A entrada da Geração Z no mercado de trabalho está transformando as empresas. Esses jovens profissionais, nascidos entre 1995 - 2010, têm enfrentado demissões e barreiras no instante de conquistar uma nova vaga. Isso, devido aos estigmas sobre o seu comportamento. Então veja, nesta matéria, como superar esses conceitos e dar uma chance para essa nova força laboral.
Quem faz parte da Geração Z?
Esse grupo é sucessor dos Millennials, também reconhecidos como Geração Y. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa comunidade representa 23% da população brasileira e ocupa 23 milhões de postos, em cargos operacionais, analíticos e estratégicos.
Como os gestores veem os colaboradores da Geração Z?
A reputação desse público, de fato, está negativamente afetada. Segundo uma pesquisa da Glassdoor, os candidatos desse grupo não se vestiam adequadamente (58%), não faziam contato visual (57%), tinham exigências salariais irracionais (42%), não se comunicavam bem (39%) e não parceriam muito interessado e engajados (33%).
Além disso, após serem admitidos, esses colaboradores se comportavam de forma arrogante (60%) e eram difíceis de gerir (26%). Essas atitudes desencadeiam demissões dos profissionais recém formados. Conforme o estudo da Intelligent.com para 75% das empresas, em alguns casos, todos os contratados apresentaram resultados insatisfatórios. Enquanto seis em cada 10 companhias mandaram embora, pelo menos uma pessoa nesse perfil.
É possível contratar bons profissionais da Geração Z?
No cenário contrário, esses profissionais também não estão satisfeitos. De acordo com a Globo Gente, 58% deles se sentiam ansiosos em relação à carreira e muitos relataram dificuldades para encontrar uma vaga. Nas exigências desses jovens, estão: ambientes colaborativos, oportunidades de desenvolvimento e alinhamento de valores.
Para Vitor Santos, analista de recrutamento e seleção do Nube - Estagiários e Aprendizes, o alinhamento de expectativas entre candidatos e as organizações deve começar por um olhar empático. “As diferentes Gerações, ao iniciar a trajetória laboral, também tinham diferenças, dificuldades, fortalezas e inseguranças. Logo, é preciso ter disposição e curiosidade para ouvi-los, ensiná-los e aprender junto com eles. Essa nova leva de talentos deve ser vista como parceira, pois são o futuro do meio corporativo e não apenas uma dificuldade a ser evitada”, explica.
Nesse cenário, o especialista do Nube, orienta as empresas a adotarem em sua estratégia de contratação, oportunidades as quais têm uma jornada de aprendizado. “Os cargos mais indicados são aqueles com um ambiente de instrução contínua, feedbacks e desafios para estimular o desenvolvimento. Por este motivo, posições como estágio, aprendiz e trainee são ideais”, ressalta.
Qual a importância dos colaboradores da Geração Z para o time?
No relatório “Tendências de Gestão de Pessoas”, do Ecossistema Great People & GPTW, 51,6% do mercado de trabalho afirmava ter dificuldade para lidar com as diferentes gerações e suas expectativas no mundo corporativo. Contudo, essa troca de experiências é fundamental para acompanhar a transformação do mundo.
Por fim, Santos mostra como o público Z agrega nas companhias. “Eles certamente trarão um olhar novo, são conectados com a tecnologia, atualizado com as notícias do mundo, costumam lidar bem com mudanças e questionar o porquê das coisas. Essas características podem estimular a empresa/equipe a pensar em soluções mais criativas”, complementa.
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